Os Portugueses em Le Mans
Neste espaço gostaria de contar algumas das muitas histórias que os nossos
compatriotas protagonizaram e protagonizam em Le Mans, tanto como pilotos,
mecânicos, comissários de pista, jornalistas... enfim de Portugueses.
Para tal gostaria de ter a vossa colaboração. |
||||||||
Os Portugueses em Le Mans
Quando se fala nos Portugueses em Le Mans, fala-se essencialmente nos pilotos, no entanto esquecem-se todos os outros protagonistas, sejam eles dirigentes de equipas, mecânicos, comissários, jornalistas, fotógrafos etc. todos eles fizeram e fazem parte desta prova mítica, com mais sucesso do que aquele que se poderia supor… A primeira aparição de um nome lusitano surge logo em 1929, Alfredo Luis Miranda, que fazia equipa com Charles Moran (USA) num Du Pont Model G Speedster tendo abandonado com problemas de transmissão com 20 voltas, mas Alfredo Luis surge com a nacionalidade francesa, teria dupla nacionalidade? Segundo o livro "Americans at Le Mans" Miranda seria "Alfredo J. Miranda Jr.", pertencia à família mexicana Miranda Brothers International que se dedicava ao comércio de armas. Em 1935 surge novo nome supostamente português, e desta vez um vencedor... Luis Fontes, que com Johnny Hindmarsh vence num Lagonda M45 Rapide. No entanto tal como Alfredo Luis, certezas não há, a única certeza que existe é que tinha dupla nacionalidade e que uma delas era francesa. A dúvida surge se a segunda nacionalidade seria portuguesa, brasileira ou argentina, no entanto o nome surge como Luis Fontès. A primeira aparição nacional "oficial" surge entre 1952 e 1955 com António Marques, um mecânico da Scuderia Ferrari. Carlos Barros é novamente chefe da equipa dos mecânicos do carro nº1, desta vez com Yannick Dalmas/Thierry Boutsen/Teo Fabi) que concluíram em 2º. Eduardo Freitas, actual director de prova, era chefe de posto no posto nº50 (entre as chicanes da recta das Hunaudières). Gonçalo Gomes, Manuel Mello Breyner e Ni Amorim fazem equipa com um Chrysler Viper GTS-R e conseguem obter o 7º lugar nos GT2 e 21º da geral. Pedro Lamy também em Chrysler Viper GTS-R com Olivier Beretta e Tommy Archer consegue o 2º lugar nos GT2 e 13º da geral. Manuel e Michel Monteiro de novo com Michel Maisonneuve no Porsche 911GT2 da Estoril Racing Communication abandonam após acidente com o Toyota GT One de Boutsen/Kelleners e McNish na chicane Dunlop. Ni Amorim fez equipa com Hans Hughenholtz e Toni Seiler num Chrysler Viper GTS-R e consegue um 3º lugar nos LMGTS, 14º da geral. Pedro Lamy fazia parte da formação oficial da Mercedes-Benz com um CLR em conjunto com Bernd Schneider e Franck Lagorce, chegaram a rodar em 1º na 1ª hora, mas a equipa foi retirada após o voo de Peter Dumbreck. A Mercedes já tinha ficado sem outro carro no Warm-Up também com um voo. Estes acidentes tiveram origem num defeito na aerodinâmica do carro. Pedro Lamy, também em Chrysler LMP 2001 consegue mais um pódium, um 3º lugar dos LMP900 (4º da geral) com Olivier Beretta e Karl Wendlinger. Nova participação de Tiago Monteiro que é 4º nos LMGTS (20º da geral) com Christophe Bouchut e Jean-Philippe Belloc. Luis Marques num Porsche 911 GT3-RS na companhia de Luc Alphand e Michel Ligonnet terminam em 8º LMGT (17º da geral). Pedro Lamy num Dallara LMP 02 termina em 4º dos LMP900 e 5º da geral com Olivier Beretta e Eric Comas. O duplo Rui Martins é o piloto "Oficial" nas filmagens do filme «Michel Vaillant». Pedro Matos Chaves volta a participar num Saleen S7-R com Thomas Erdos e Mike Newton termina em 6º em LMGTS (22º da geral). Miguel Ramos participa com o Ferrari 550 Maranello da Prodrive com Fabrizio Gollin e Christian Pescatori, resultado: saída de pista na volta 67. Ni Amorim em Courage C65 com Romain Iannetta e Christophe Pillon abandona com problemas mecânicos com 99 voltas cumpridas. Pedro Lamy faz parte da equipa oficial da Aston Martin com um DBR 9, na companhia de Peter Kox e Tomas Enge. Terminam com um abandono na volta 327. João Barbosa em Radical SR9 na companhia mais uma vez de Martin Short e Stuart Moseley, terminam em 5º da categoria LMP2, 20º da geral. Pedro Lamy regressa de novo na formação oficial da Aston Martin, de novo com um DBR9 na companhia de Stéphane Ortelli e Stéphane Sarrazin, onde foram 5º da categoria LMGT1 e 10º da geral. Desta vez a equipa ASM Team surge como uma equipa totalmente portuguesa, já sem a estrutura da Chamberlain e ainda na categoria LMP2, mais uma vez com Miguel Pais do Amaral, Miguel Angel de Castro e Warren Hughes com o Lola B05/40, que terminam com um abandono por saída de pista. João Barbosa termina em 4º da geral com um Pescarolo 01 da Rollcentre, partilhado por Stuart Hall e Martin Short. Pedro Lamy de novo na formação oficial da Peugeot termina em 5º da geral na companhia de Stéphane Sarrazin e Alexander Wurz, depois de terem rodado no comando da prova nas 2 primeiras horas. Miguel Pais do Amaral e a ASM Team terminam em 4º da LMP2 ainda com o Lola B05/40 utilizado nas 2 edições anteriores, desta vez com a ajuda de Olivier Pla e Guy Smith (vencedor em 2003 pela Bentley). Pedro Lamy é 6º da geral e LMP1 com o Peugeot 908 HDI FAP oficial com Nicolas Minassian e Christian Klien. Manuel Rodrigues em Ferrari F430GT é 8º dos LMGT2, 29º da geral com Yvan Lebon e Christophe Bouchut. A ASM Team troca de carro, desta vez participa com um Zytek 09S/2 com Miguel Pais do Amaral que tal como no ano passado participa com Olivier Pla e Guy Smith, desta vez o resultado foi um abandono devido a problemas no chassis após acidente. Tiago Monteiro em Courace LC70E na companhia de Bruno Senna e Stéphane Orttelli abandonam com problema mecânico. Nova participação da ASM Team com o mesmo carro do ano passado agora rebaptizado de Gineta-Zytek 09S com Miguel Pais do Amaral, Olivier Pla e Warren Hughes, tendo terminado em 7º da LMP2 e 20º da geral. Pedro Lamy com Sébastien Bourdais e Simon Pagenaud em Peugeot 908 HDI FAP abandona com a suspensão partida quando estavam na segunda posição e tinham comandado a corrida na primeira hora apenas com 38 voltas, uma situação anormal, tanto que a quebra deu-se na junção dos braços com o próprio chassis. Luis Santos, um licenciado em Marketing, participa no Dunlop Livery Competition, um concurso com o objectivo de encontrar a decoração para o Aston Martin da equipa JMW, onde ficou classificado nos 5 finalistas. João Barbosa participa com um Lola B11/80 Coupé com Christophe Bouchut e Scott Tucker, onde consegue o 3º lugar LMP2 e 10º da geral. Manuel Rodrigues agora em Ferrari F430 com Jean-Marc Menahem e Nicolas Marroc é 4º da LM GTE Am e 27º da geral. Nova participação da ASM Team ainda com o Zytek 09 (voltou a ser renomeado de Zytek) com Miguel Pais do Amaral, Olivier Pla e Warren Hughes abandonam com o motor partido com apenas 48 voltas. Rui Àguas participa pela primeira vez na prova ao volante de um Ferrari 458 Italia com Robert Kauffman e Michael Walltrip onde abandonam com o diferencial partido com 178 voltas. Tiago Monteiro com Guillaume Moreau e Pierre Ragues em OAK Pescarolo também não teve melhor sorte, o abandono deveu-se a problemas na direcção assistida com 80 voltas. Quanto a pilotos todos participaram na classe LM GTE Am, Pedro Lamy volta a participar mas desta vez ao volante de um Chevrolet Corvette da Larbre Competition, onde obteve uma histórica vitória, partilhando o carro com Patrick Bornhauser e Julien Canal. Rui Àguas participa com Robert Kauffman e Brian Vickers num Ferrari 458 Itália obteve um 6º lugar. Manuel Rodrigues partilha o Ferrari 458 Itália da JMB Racing com Philippe Illiano e Alain Ferté tendo sido 7º. Mauricio Pinheiro é o Team Manager do Ferrari nº81 da AF Corse. No que se refere a pilotos, a participação não teve assim tanto brilho, já que Pedro Lamy, integrado na equipa oficial da Aston Martin, na companhia de Bill Auberlen e Paul Dalla Lana, abandonaria com o motor partido, depois de da participação da equipa ficar manchada pelo acidente no qual faleceu Allan Simonsen na volta 3. Rui Àguas com Vicente Potolicchio e Jason Bright no Ferrrai 458 Itália da 8 Start Motrorsports termina em 10º da LM GTE Am e Manuel Rodrigues com Philippe Dumas e Cooper MacNeil como companheiros, no Chevrolet Corvette da Larbre é 11º também da categorias LM GTE Am. Carlos Tavares é director-geral delegado da Renault e responsável pelo regresso da Alpine a Le Mans, que termina num 14º lugar da geral. Mauricio Pinheiro é de novo Team Manager da AF Corse Àlvaro Parente fazia também a sua estreia em Le Mans, tal como Albuquerque, mas ao volante do Ferrari 458 Itália da RAM Racing, mas o resultado foi o abandono. Quanto a Pedro Lamy, foi 6º nos LM GTE AM, numa corrida sem história. Já Eduardo Freitas foi de novo o director da prova. Eduardo de Freitas é de novo o director de prova. Nos pilotos, Pedro Lamy, Filipe Albuquerque, João Barbosa e Rui Àguas com hipóteses de lutar pela vitória nas respectivas classes. Lamy esteve quase lá, tendo perdido a vitória por erro de Paul de la Lana quando destruiu o carro a 45 minutos do fim. O Filipe Albuquerque teve o melhor tempo no Warm-Up, na 3ª sessão de qualificação ficou a 0,03s do melhor tempo e chegou a ter a melhor volta da corrida durante 276 voltas. No entanto problemas relegaram-no para o 7º lugar. João Barbosa não consegue melhor que o 12º lugar nos LMP2 após alguns problemas. Rui Àguas não consegue melhor que o 4º lugar, e Tiago Monteiro que tinha como expectativa ser o melhor não oficial, teve tantos problemas que a equipa foi excluída. Desta vez nos LMP1 não houve nenhum representante luso, mas nos LMP2 Filipe Albuquerque era 10º e João Barbosa 13º, ambos em Ligier JS P2. Nos LM GTE Am, Rui Àguas consegue ser 2º num Ferrari 458 Itália e Pedro Lamy num Aston Martin Vantage não consegue ser classificado por não ter conseguido a distância suficiente, devido a problemas mecânicos. Nos LMGTE Am, Pedro Lamy viu o pneus dianteiro direito explodir de tal maneira que arrancou o guarda-lamas dianteiro e obrigou a uma reparação demorada nas boxes que o relegou da liderança que ocupava na altura para o 8º dos LMGTE Am, 36º da geral. Quando a Àlvaro Parente, terminou em 40º da geral e 11º dos LMGTE Am. Entretanto Eduardo de Freitas é novamente o director de prova e como adjunto Rui Marques, e a nível das equipas temos André Costa como engenheiro bem como vários mecânicos portugueses na Algarve Pro Racing que também contava com um Ligier JSP217 nº45, Francisco Freitas como engenheiro de telemetria no Porsche #88 da Proton Racing, Santiago é mecânico no Oreca #21 da Dragon Speed, e Guilherme Castro na Ford. Após um interregno de 25 anos, os comissários portugueses regressam a Le Mans tendo ficado com os postos 12b e 13b, a seguir à primeira chicane das Hunaudières, trabalhando em conjunto com uma equipa de comissários franceses. Quanto aos pilotos, nenhum deles conseguiu terminar a prova. Filipe Albuquerque foi o representante nos LMP2, nos LM GTE Pro tivemos a presença de António Félix da Costa, nos LM GTE Am, fomos representados pelo Pedro Lamy. Tivémos também a presença da Algarve Pro Racing com o Ligier JSP217 nº25 que também não foi feliz na participação e abandonou com problemas de caixa de velocidades, tendo também a presença de vários mecânicos, tal como o Ford nº66 contava com a presença de Guilherme Castro. Outro português com um papel fundamental é Joel Dias, o controlador do Safety-Car "C". Pelo segundo ano consecutivo, os postos 12b e 13b voltaram a ter a colaboração de uma equipa de comissários portugueses, desta vez foram 8 a colaborar com os colegas franceses e belgas. Na pista as coisas não correram pelo melhor, já que Pedro Lamy ficou pelo caminho com o motor partido. António Félix da Costa no BMW foi 30º (10º LMGTE Pro) e Filipe Albuquerque 9º da geral e 4º dos LMP2. Ainda nos LMP2 a Algarve Pro Racing com o Oreca 07 nº25 foi 25º da geral e 10º dos LMP2. Os comissários portugueses vieram para ficar, com nova presença nos postos 12b e 13b, os postos a seguir à saída da primeira chicane das Hunaudières. A nível desportivo, Filipe Albuquerque vence nos LMP2, logo seguido por Antonio Felix da Costa com um excelente segundo lugar também nos LMP2. De novo os comissários portugueses estiveram nos postos 12b e 13b. Alvaro Parente abandona com problemas de transmissão. Antonio Felix da Costa é 8º nos LMP2 e 13º da geral. Filipe Albuquerque não teve tanta sorte e termina em 18º nos LMP2 e 40º da geral. Mais uma vez sob a batuta de Eduardo Freitas a edição de 2022 iria brilhar em verde e vermelho. Os postos 12b e 13b voltaram a ter a presença dos nossos comissários. Filipe Albuquerque terminou em 10º nos LMP2 e 14º da geral. Podia ter lutado pela vitória na classe se na primeira curva William Owen não tivesse sido colocado na gravilha num incidente previsto e avisado por Eduardo Freitas no briefing antes da prova e ignorado por Rene Rast. O resultado foi o atraso de 3 voltas e a penalização de 1m para o carro #31. Antonio Felix da Costa é 5º da geral e vencedor nos LMP2. Ainda nos LMP2, o carro #45 da Algarve Pro Racing vence nos LMP2 Pro/Am. Partiu da última posição da grelha de partida, devido ao acidente obtido na primeira sessão de treinos livres e que obrigou à troca de chassis, não tendo obtido tempo na sessão de qualificação. Nos LMGTE Am, Henrique Chaves vence na sua estreia.
Gostaria de agradecer a contribuição de Hélder de Sousa, Carlos Barros, Domingos Piedade, Ni Amorim, ASM Team e Algarve Pro Racing. |
||||||||
Pela primeira vez, e com o impacto mediático destas ocasiões, "todos" dizem, escrevem ou sentem
que, desta vez, um Português pode ganhar em Le MANS. Fala-se num Portuguës.. e melhor seria referir
um PILOTO português... pois o Domingos Piedade, como Director Desportivo da NEW MAN JOEST RACING,
conseguiu a vitória em dois anos consecutivos: 1984/85.
É História, um grande feito... mas o Domingos é mais visto como um cidadão do Mundo Automóvel, um Europeu que não esperou pela CEE... E, juntamente com o seu filho, Marc, pode orgulhar-se de QUATRO vitórias - QUATRO!!! Após a fiasco do ano anterior a Mercedes regressa "em grande". Carros bem preparados, com testes infindáveis, com um pormenor e uma logística diferente da que a "afundou" em 98. Foram Campeões do Mundo.., mas perderam a prova que mais interessava -Le Mans- e, com o seu quê de sobranceria e incompetência. Este ano não Pode e não DEVE falhar... Equipas de ponta, rápidas, experientes e que incluem, sempre, um piloto alemão. Para a mítica corrida francesa incluir um piloto francês é aquela publicidade que ninguém descura... E o terceiro piloto de cada carro terá nacionalidade diferente (São os "mercados", os "curriculuns", os dotes profissionais e o estar no sítio certo... no lugar certo!). O Domingos Piedade, sempre ele, está lá! Lamy tem "curriculum", tem títulos na Alemanha e... é Bom!!! Se o novo Mercedes, batido nos treinos, for "aquilo" que se diz... então um Piloto nacional pode vir a inscrever o nome nos vencedores de Le Mans... À Toyota, Panoz (???) Audi, BMW e Nissan competirá a papel de oposição. Ainda, por cima, em dia de eleições europeias... Os outros pilotos nacionais jogam em GTS. Desta vez só os Monteiro (Manuel e Michel - pai e filho) alinham num Porsche. A que faltam cavalos.., muitos cavalos. Mas porque o Estoril Racing goza das simpatias em França, porque são "habitués" dos circuitos, talvez que uma qualquer equipa com problemas, lhes possa ceder um motor mais encorpado. Para que corram e terminem, esquecendo os problemas e a desistência a um quarto de hora do final, no ano passado. Os Chrysler Viper GTS-R são a "montada favorita" dos outros pilotos portugueses. Os três irmãos Breyner estão incluídos no Team Oreca, semi-oficial com as cores CICA. Podem lutar pela primazia nos GTS no caso do "insólito" visitar o Viper Team Oreca. Na Chamberlain Engineering, Ni Amorim pode ser um sólido "out-sider" e terminar numa posição honrosa. Tiago Monteiro, um "nome" ascendente na Fórmula 3 gaulesa, recém saído de uma vitória, vai estrear-se na Paul Belmando Racing. Sem conhecer a pista e o carro está lá para "aprender"... Mas, não seria a primeira vez que uma estreia ditava uma vitória, na Classe ou no Grupo... Em Le Mans, o impossível também acontece...
Jorge Curvelo
99
Um entusiasmo transbordante, umas centenas de milhares de espectadores pagantes, deveria fazer
pensar duas vezes os mandantes da FIA. Fazem regulamentos anacrónicas, obrigam os teams a
pagamentos de fortunas e, depois, o Campeonato é de um descrédito total. As Marcas não investem em
novos carros, em provas sem publicidade e respectivo retorno, os títulos esquecem-se, mal são
alcançados.
Mas o Automobile Club de L'Ouest continua teimoso. Com as suas regras próprias e á revelia de qualquer Campeonato Oficial. O peso da tradição mostra-lhes um número de inscrições sempre crescente, direitos televisivos cada vez maiores e audiências mundiais que ultrapassam a Fórmula 1 e se equivalem aos grandes acontecimentos olímpicos. Talvez, por isso, tornem o diálogo difícil... e continuam "orgulhosamente sós" mas, no bom sentido... Já este ano a Audi regressou aos Protótipos com "coupés" e "spiders". A BMW investiu em novos motores e carros. A Panoz lança "spiders". A Mercedes abandona o modelo Campeão FIA e apresenta carros novos. A Toyota não descansa enquanto não vencer. A Nissan cria "barquettas". A Lola, a Riley & Scott marcam presença. Mas... a Porsche afastou-se e a Ferrari só pensa na Fórmula 1... Mas 98 viu a estreia de vários carros. Preparados em cima da hora os problemas de juventude são, sempre, evidentes. Os novos BMW com problemas de motor e de aerodinâmica. Um capot traseiro "salta" a altas velocidades. Depois, são as jantes que partem... Nos Mercedes os problemas de fiabilidade estão presentes... já não são corridas de duas ou três horas... Os Toyota GT One "confessam" que precisam de tempo, de testes, de experiência, de caixas de velocidade novas. O trauma de Le Mans 55 está bem presente nos alemães. Não arriscam a "marca" preferindo a abandono. Mercedes e BMW já estão ausentes nas terceira e quinta horas. A quarta hora a juventude dos Toyota começa a atrasar os primeiros classificados mas, pelas nove da noite, Brundle assina um novo record de volta... O Porsche de Alboreto encosta ás 22h e, pelas 23h a aventura Toyota termina. Dois Porsche GT1 estão na frente. Problemas vários e uma boa recuperação da Toyota fazem renascer a esperança até que, a hora e meia do final da corrida, a transmissão "diz" que, desta vez, não há milagre. E, quase sem chama, a prova arrasta-se e termina com mais uma vitória Porsche.
Jorge Curvelo
99
Lamy e Beretta tinham a título de GT2, práticamente, no bolso mas o Campeonato FIA é uma coisa
e Le Mans... outra. Tentavam a vitória... e o segundo lugar, atrás de um carro do mesmo Team,
"soube a pouco." O Viper perde 48 minutos de uma assentada (quase dez voltas) com o colector de
escape partido e, depois, com o selector da caixa de velocidades encravada. Duas participações,
sempre terminando, é de constar de qualquer "curriculum'...
Ni Amorim, no Viper/Chamberlaïn (com Gonçalo Games e Manuel Mello-Breyner) tentava, dentro do esquema de uma equipa privada "versus" Oficial, a melhor classificação possível. Um problema idêntico ao sofrido por Lamy/Beretta, (Caixa/transmissão) fez-lhes perder 3h e 30 m, nas boxes. Eram terceiros em GT2, seguindo os dois Oreca, antes do "azar". "...isto, é Le Mans!" Mas... havia um Porsche, um 911 GT2, da Estoril Racing... de Manuel Monteiro, de seu filho Michel Monteiro, com Maïsonneuve, piloto francês com certo crédito e que qualificara o carro. Ninguém, entre nós, falava deles. Mas... estavam lá! As horas iam passando e o 911 continuava. A paragem de Lamy era um balde de água fria para quem só exigia a vitória em GT2. O Viper Chamberlain, com outras "desculpas", mantinha a simpatia. Mas... Estoril Racíng??? Era medíático, SIC, etc... Era 18° da geral á 23a hora!!! O sonho, a chama da Glória, morre a um quarto de hora da fim. O motor... "out".! Ainda tentaram o empurrão, o fazer a volta final. Mas, o regulamento é Lei: o carro tem que cortar a meta. E... não cortou. Não foi fïnalïsta, não consta da História de Le Mans... A não ser como azarado. Mas, desde 1923, quantos carros não terminaram a última volta? E, quantos pararam uns metros antes para, mesmo de empurrão, quando o vencedor cumpria 24 horas, cortarem a lïnha de chegada? Injusto?, talvez.., mas é o Mito e, nisto reside a mística de 'Le Mans"...
Jorge Curvelo
99
Sem contar com a infeliz participação de Araújo Cabral, em 72, com o Lola Team de Jo Bonníer,
que faleceu no acidente, durante a noite, e obrigou ao abandono da equipa, havia, em 91, um português
em Le Mans e... num Porsche GT1. Não era de fábrica mas... era um Porsche de "top".
Não havia hipóteses, não era um vencedor. Mas... era o Lamy e a esperança é sempre a última a morrer... E, foi o melhor lugar conquistado até hoje: 5° na Geral e 3° na Categoria GT1. Teve problemas mecânicos de aquecimento, de adaptação, de resistência, uma enorme pressão psicológica. Não conseguiu, práticamente, dormir. As últimas voltas, sempre á espera que o carro falhasse, foram dramáticas. Mas... acabou!!! e como melhor carro "PRIVADO" e, isto quer dizer não Oficial, não de Fábrica !!! Claro que, este ano, oficial e de fábrica, o mínimo que lhe exigem é a vitória, E... "no coments...". Desde 96 que a"familia" Mello-Breyner (e o Cascais Shopping) tentavam o Guiness de Le Mans: 3 irmãos, no mesmo carro, nunca acontecera. Em 96 a qualificação falhara por pouco. Com outros meios, outra logística e um Team garantido de antemão, o projecto tinha pernas para andar. E... andou! Correram, andaram bem, tiveram os problemas habituais mas não insolúveis e, terminaram 11°s da Geral e 3°s em GT2. Foram mais "badalados" em França, desde o Le Maine ao Autohebdo, do Canal Plus ao DSF, do que entre nós. Boa reportagem, publicitada, é certo, pelo Cascais Shopping e Jumbo, só saiu na revista OQ... E, porquê??? Por ser uma revista do "social"? Quando os pilotos dão o que têm e tentam arranjar o que não têm, ainda por cima correndo por nós e, para nós... as críticas de certos "críticos" deveriam ficar espetadas nos rails das Hunaudíéres... ou nos bancos de areia de Mulsanne ou Arnage...
Jorge Curvelo
99 |
||||||||
(Primeira participação de uma equipa de comissários de pista da ACDME.)
Na comitiva que se deslocou a Le Mans havia um elemento cuja palavra "preferida", no meio do imenso vocabulário utilizado, era a vernácula expressão "porra". Nas idas, mais ou menos frequentes, a um bar situado nos arredores do acampamento onde a comitiva da ACDME estava instalada, o dono do "refúgio" estranhou a itensidade da expressão e resolveu indagar, junto do "utilizador", a sua tradução. Descontraídamente e com o espírito de improviso que caracteriza as nossas gentes, ele resolveu o axioma, fornecendo uma tradução para o intraduzível: "Porra é um vinho do Porto com mais de 30 anos." Com todo o respeito que nos merece a centenária "instituição alcoólica nacional", a expressão e respectiva interpretação acabou por ser de tal forma aceite no local que o homem do bar deixou (quase) de conhecer outros "vernaculismos", para apenas gastar o nosso... claro de depois de convenientemente e "cientificamente" explicado. Por tudo isso, o local de "culto" ficou conhecido, entre a comitiva nacional, pelo "Porra´s bar". Volante (1993/06/28)
ACDME (1994)
|
||||||||
Derrapagens de... Pedro Chaves
Na segunda vez que fui a Le Mans, fiz equipa com o brasileiro Thomas Erdos e o inglês Mike Newton. O Erdos, pelas quatro da manhã, ficou desidratado e incapaz de continuar a conduzir. Por isso, eu tive que fazer a parte dele. Não sei quantos turnos fiz, mas estive ao volante umas 12 horas, o que não é pêra-doce numa pista como Le Mans, onde o Saleen chegava a atingir os 322 km/h. A corrida acabava pelas quatro horas da tarde e, quando faltavam uns 45 minutos para o fim, em Mulsanne, a curva em ângulo recto a seguirà recta das Hunaudières, ouvi uma enorme explosão e fiquei em roda livre. Nessa altura, estava a guiar cinco a dez segundos mais lento que o normal, que é o que toda a gente faz, quase no final da corrida e quando não há já nada a perder ou a ganhar - apenas se quer chegar ao fim. Estava a sair da curva, meti 2ª, depois 3ª e... pum! O "cockpit" ficou cheio de pó e eu, de tão cansado que estava, não tinha a mínima ideia do que tinha sucedido. Encostei fora da pista e nem sequer me lembrava como tinha feito a curva, se tinha ou não subido o corrector, por exemplo. Estava eu ainda dentro do carro, que tem uma janelinha minúscula, aí com um palmo, quando um comissário, vestido com o fato do ACO, que organiza a prova, se abeirou e perguntou, em bom português: «Então Pedro? Está tudo bem?». Aí é que fiquei mesmo baralhado: não só não sabia o que tinha sucedido, como nem sequer sabia onde estava, se no Estoril ou noutra pista qualquer! Autosport (2007/06/11)
|
||||||||
Classificações | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Piloto | Ano | Equipa | Carro Nº | Carro | Classificação | |
Afonso de Burnay | 1954 | Ecurie Jeudy-Bonnet | 52 | Deutsch & Bonnet HBR | Abandono: Perca de roda | |
Carlos Manuel Reis | 1960 | Automobili Stanguellini | 55 | Stanguellini Bialbero 740 | Abandono: Distribuição, Motor | |
Nicha Cabral | 1972 | Ecurie Bonnier Switzerland | 7 | Lola T 280 | Abandono: Embraiagem | |
Manuel Mello Breyner | 1997 | Roock Racing International Motorsport GMBH | 73 | Porsche 911 GT2 | 11º (3º GT2) | |
Pedro Lamy | 1997 | Schübel Engineering | 33 | Porsche 911 GT1 | 5º (3º GT1) | |
Pedro Mello Breyner | 1997 | Roock Racing International Motorsport GMBH | 73 | Porsche 911 GT2 | 11º (3º GT2) | |
Tomaz Mello Breyner | 1997 | Roock Racing International Motorsport GMBH | 73 | Porsche 911 GT2 | 11º (3º GT2) | |
Goncalo Gomes | 1998 | Chamberlain Engineering | 55 | Chrysler Viper GTS-R | 21º (7º GT2) | |
Manuel Mello Breyner | 1998 | Chamberlain Engineering | 55 | Chrysler Viper GTS-R | 21º (7º GT2) | |
Manuel Monteiro | 1998 | Estoril Racing Communication | 71 | Porsche 911 GT2 | Abandono: Motor | |
Michel Monteiro | 1998 | Estoril Racing Communication | 71 | Porsche 911 GT2 | Abandono: Motor | |
Ni Amorim | 1998 | Chamberlain Engineering | 55 | Chrysler Viper GTS-R | 21º (7º GT2) | |
Pedro Lamy | 1998 | Societé Viper Team Oreca | 51 | Chrysler Viper GTS-R | 13º (2º GT2) | |
Manuel Mello Breyner | 1999 | Cica Team Oreca | 50 | Chrysler Viper GTS-R | 15º (4º LMGTS) | |
Manuel Monteiro | 1999 | Estoril Racing Communication | 66 | Porsche 911 GT2 | Abandono: Acidente com o n.2 (Chicane Dunlop) (Radiador e circuito de lubrificação) | |
Michel Monteiro | 1999 | Estoril Racing Communication | 66 | Porsche 911 GT2 | Abandono: Acidente com o n.2 (Chicane Dunlop) (Radiador e circuito de lubrificação) | |
Ni Amorim | 1999 | Hugh Chamberlain Engineering | 56 | Chrysler Viper GTS-R | 14º (3º LMGTS) | |
Pedro Lamy | 1999 | AMG Mercedes | 6 | Mercedes-Benz CLR | Abandono: Retirado Apos o acidente do nº 5 | |
Pedro Mello Breyner | 1999 | Cica Team Oreca | 50 | Chrysler Viper GTS-R | 15º (4º LMGTS) | |
Tiago Monteiro | 1999 | Paul Belmondo Racing | 54 | Chrysler Viper GTS-R | 17º (6º LMGTS) | |
Tomaz Mello Breyner | 1999 | Cica Team Oreca | 50 | Chrysler Viper GTS-R | 15º (4º LMGTS) | |
Ni Amorim | 2000 | Viper Team Oreca | 53 | Chrysler Viper GTS-R | 9º (2º LMGTS) | |
Luis Marques | 2001 | Luc Alphand Adventures | 74 | Porsche 911 GT3-RS | 17º (8º LM GT) | |
Ni Amorim | 2001 | Viper Team Oreca | 14 | Chrysler LMP 2001 | Abandono: Incêndio | |
Pedro Lamy | 2001 | Team Playstation | 16 | Chrysler LMP 2001 | 4º (3º LMP 900) | |
Tiago Monteiro | 2001 | Larbre Compétition | 58 | Chrysler Viper GTS-R | 20º (4º LM GTS) | |
Miguel Ramos | 2002 | RML | 68 | Saleen S 7-R | 23º (5º LMGTS) | |
Pedro Lamy | 2002 | Playstation Team ORECA | 15 | Dallara LMP 02 | 5º (4º LMP900) | |
Pedro Matos Chaves | 2002 | RML | 68 | Saleen S 7-R | 23º (5º LMGTS) | |
Luis Marques | 2003 | Scorp Motorsport | 68 | Chrysler Viper GTS-R | Abandono: Motor | |
Pedro Matos Chaves | 2003 | Graham Nash Motorsport | 64 | Saleen S 7-R | Não Classificado (Distância Insuficiente).: Motor. Não recebeu a bandeira de xadrez | |
Joao Barbosa | 2004 | Rollcentre Racing | 6 | Dallara SP1 | Abandono: Saída de pista (Curva do karting) | |
Joao Barbosa | 2005 | Rollcentre Racing | 18 | Dallara DO02 Oreca | 16º (5º LMP1 - LMP 900) | |
Miguel Ramos | 2005 | BMS Scuderia Italia | 51 | Ferrari 550 Maranello Prodrive | Abandono: Saída de pista | |
Ni Amorim | 2005 | Noel del Bello | 31 | Courage C65 | Abandono: Problema mecânico | |
Pedro Lamy | 2005 | Aston Martin Racing | 58 | Aston Martin DBR 9 | Abandono: Falta de combustível nas curvas Porsche | |
Joao Barbosa | 2006 | Rollcentre Racing | 22 | Radical SR9 | 20º (5º LMP2) | |
Miguel Pais do Amaral | 2006 | Chamberlain - Synergy Motorsport / ASM | 39 | Lola B05/40 | Abandono: Caixa de velocidades | |
Pedro Lamy | 2006 | Aston Martin Racing | 009 | Aston Martin DBR9 | 10º (5º LMGT1) | |
Joao Barbosa | 2007 | Rollcentre Racing | 18 | Pescarolo 01 | 4º (4º LMP1) | |
Miguel Pais do Amaral | 2007 | Quifel - ASM Team | 40 | Lola B05/40 | Abandono: Saída de pista | |
Pedro Lamy | 2007 | Team Total Peugeot | 8 | Peugeot 908 HDI FAP | 2º (2º LMP1) | |
Joao Barbosa | 2008 | Rollcentre Racing | 18 | Pescarolo 01 | 11º (10º LMP1) | |
Miguel Pais do Amaral | 2008 | Quifel - ASM Team | 40 | Lola B05/40 | 20º (4º LMP2) | |
Pedro Lamy | 2008 | Team Peugeot Total | 8 | Peugeot 908 HDI FAP | 5º (5º LMP1) | |
Joao Barbosa | 2009 | Pescarolo Sport | 16 | Pescarolo 01 | 8º (8º LMP1) | |
Manuel Rodrigues | 2009 | JMB Racing | 99 | Ferrari F430 GT | 29º (8º LMGT2) | |
Miguel Pais do Amaral | 2009 | Quifel - ASM Team | 40 | Ginetta 09S | Abandono: Problema de chassis após acidente | |
Pedro Lamy | 2009 | Team Peugeot Total | 7 | Peugeot 908 HDI FAP | 6º (6º LMP1) | |
Tiago Monteiro | 2009 | Team Matmut Oreca AIM | 10 | Oreca 01 | Abandono: Problema mecânico | |
Manuel Rodrigues | 2010 | Kolles | 14 | Audi R10 TDI | Abandono: Saída de pista no posto 123 | |
Miguel Pais do Amaral | 2010 | Quifel - ASM Team | 40 | Ginetta-Zytek 09S/2 | 20º (7º LMP2) | |
Pedro Lamy | 2010 | Peugeot Sport Total | 3 | Peugeot 908 HDI FAP | Abandono: Suspensão dianteira direita | |
Joao Barbosa | 2011 | Level 5 Motorsports | 33 | Lola B11/80 Coupe | 10º (3º LMP2) | |
Manuel Rodrigues | 2011 | JMB Racing | 83 | Ferrari F430 GTC | 27º (4º LMGTE Am) | |
Miguel Pais do Amaral | 2011 | Quifel - ASM Team | 20 | Zytek 09 SC | Abandono: Motor partido | |
Pedro Lamy | 2011 | Team Peugeot Total | 9 | Peugeot 908 HDI-FAP | 2º (2º LMP1) | |
Rui Aguas | 2011 | AF Corse | 71 | Ferrari 458 Italia | Abandono: Diferencial partido | |
Tiago Monteiro | 2011 | OAK Racing | 15 | OAK Pescarolo 01 | Abandono: Direcção assistida | |
Manuel Rodrigues | 2012 | JMB Racing | 83 | Ferrari 458 Italia | 32º (7º LMGTE Am) | |
Pedro Lamy | 2012 | Larbre Competition | 50 | Chevrolet Corvette C6 ZR1 | 20º (1º LMGTE Am) | |
Rui Aguas | 2012 | AF Corse | 61 | Ferrari 458 Italia | 31º (6º LMGTE Am) | |
Manuel Rodrigues | 2013 | Larbre Competition | 70 | Chevrolet Corvette C6-ZR1 | 41º (11º LMGTE Am) | |
Pedro Lamy | 2013 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage V8 | Abandono: Motor partido | |
Rui Aguas | 2013 | 8 Star Motorsports | 81 | Ferrari 458 Italia | 37º (10º LMGTE Am) | |
Alvaro Parente | 2014 | RAM Racing | 52 | Ferrari 458 Italia | Abandono: Caixa de velocidades | |
Filipe Albuquerque | 2014 | Audi Sport Team Joest | 3 | Audi R18 E-Tron Quattro | Abandono: Acidente com o nº8 e o 81 | |
Pedro Lamy | 2014 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage V8 | 26º (6º LMGTE Am) | |
Filipe Albuquerque | 2015 | Audi Sport Team Joest | 9 | Audi R18 E-Tron Quattro | 7º (7º LMP1) | |
Joao Barbosa | 2015 | Krohn Racing | 40 | Ligier JS P2 | 32º (12º LMP2) | |
Pedro Lamy | 2015 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage V8 | Abandono: Acidente | |
Rui Aguas | 2015 | AF Corse | 83 | Ferrari 458 Italia | 26º (4º LMGTE Am) | |
Tiago Monteiro | 2015 | Team Bykolles | 4 | CLM P1/01 | Desclassificado: Desclassificado. Peso dos pilotos não conforme | |
Filipe Albuquerque | 2016 | RGR Sport by Morand | 43 | Ligier JS P2 | 15º (10º LMP2) | |
Joao Barbosa | 2016 | Krohn Racing | 40 | Ligier JS P2 | 22º (13º LMP2) | |
Pedro Lamy | 2016 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage | Não Classificado (Distância Insuficiente).: Linha de chegada não cruzada | |
Rui Aguas | 2016 | AF Corse | 83 | Ferrari 458 Italia | 27º (2º LMGTE Am) | |
Alvaro Parente | 2017 | Clearwater Racing | 60 | Ferrari 488 GTE | 40º (11º LMGTE Am) | |
Filipe Albuquerque | 2017 | United Autosports | 32 | Ligier JS P2 17 | 5º (4º LMP2) | |
Pedro Lamy | 2017 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage | 36º (8º LMGTE Am) | |
Antonio Felix da Costa | 2018 | BMW Team MTEK | 82 | BMW M8 GTE | Abandono: Acidente | |
Filipe Albuquerque | 2018 | United Autosports | 22 | Ligier JSP217 | Abandono: Saída de pista | |
Pedro Lamy | 2018 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage | Abandono: Saída de pista | |
Antonio Felix da Costa | 2019 | BMW Team MTEK | 82 | BMW M8 GTE | 30º (10º LMGTE Pro) | |
Filipe Albuquerque | 2019 | United Autosports | 22 | Ligier JSP217 | 9º (4º LMP2) | |
Pedro Lamy | 2019 | Aston Martin Racing | 98 | Aston Martin Vantage | Abandono: Motor partido | |
Antonio Felix da Costa | 2020 | JOTA | 38 | Oreca 07 | 6º (2º LMP2) | |
Filipe Albuquerque | 2020 | United Autosports | 22 | Oreca 07 | 5º (1º LMP2) | |
Alvaro Parente | 2021 | Hub Auto Racing | 72 | Porsche 911 RSR - 19 | Abandono: Transmissão | |
Antonio Felix da Costa | 2021 | JOTA | 38 | Oreca 07 | 13º (8º LMP2) | |
Filipe Albuquerque | 2021 | United Autosports USA | 22 | Oreca 07 | 40º (18º LMP2) | |
Antonio Felix da Costa | 2022 | JOTA | 38 | Oreca 07 | 5º (1º LMP2) | |
Filipe Albuquerque | 2022 | United Autosports USA | 22 | Oreca 07 | 14º (10º LMP2) | |
Henrique Chaves | 2022 | TF Sport | 33 | Aston Martin Vantage AMR | 34º (1º LMGTE Am) | |
Antonio Felix da Costa | 2023 | Hertz Team Jota | 38 | Porsche 963 | 40º (13º Hypercar) | |
Filipe Albuquerque | 2023 | United Autosports | 22 | Oreca 07 | 21º (11º LMP2) |