Tudo começou em 1977 quando Jan Odor adquiriu no departamento desportivo da British Leyland um TR7 de volante à esquerda. A ideia seria transforma-lo para participar no campeonato local "Modsports". Mas a aquisição de um motor Rover V8 fez subir a ambição e decidiu então preparar o carro de acordo com as regras de Grupo 5 e alinhar com ele em Le Mans. O processo ganhou um forte alento quando apareceu a ADA Motorsport (Anglo-Dutch-American) e Ian Harrower, ambos com experiência na prova francesa. E todos acharam muito interessante voltar a ver um Triumph em Le Mans. O carro (#40) foi preparado, recebeu uma carroçaria em fibra, um turno compressor e com os seus 550 cv foi ensaiar a qualificação na prova de 1980. O facto de nunca ter rodado antes fez com que não conseguisse um tempo capaz e, nesse ano, ficou por aí a aventura. Durante os treinos, o TR8 conseguiu rodar na recta das Hunaudiéres a mais de 320 km/h tornando-o, provavelmente, no Triumph mais rápido de sempre. Em 1981, o carro foi revisto e foi primeiro ás 6 Horas de Silverstone (#29) onde se despistou nos treinos e bateu com alguma força. Com este acidente ficou comprometida a deslocação a Le Mans. Só no final do ano voltou a alinhar numa prova do mundial, inevitavelmente no Reino Unido, nos 1000 km de Brands Hatch, onde o TR8 Turbo (#21) de Bill Wykeham, Ian Harrower e Ray Mallock se qualificou na 31ª posição da grelha de partida e na prova foi o primeiro a desistir, quando fez um pião na 12ª volta. Com Wykeham e Harrower o Triumph voltou a estar inscrito para as 24 Horas de Le Mans de 1982, mas não chegou a alinhar porque faltou o dinheiro para concretizar a deslocação a França. E acabou por aí a saga do TR8 Turbo de Le Mans. No ano seguinte a ADA ganhou juízo e preparou um De Cadenet de Grupo C. |