«Foi uma experiencia fantástica. Na altura, tinha um contrato com a Triumph e havia competido em provas como o Monte Carlo, o Rali das Tulipas, entre outras, e a equipa achou que eu devia alinhar em Le Mans precisamente com o Spitfire, fazendo equipa com Jean-Jaques Thurner. Ao todo, a Triumph alinhou com 4 carros e 8 pilotos e eu era o mais rápido em pista, quer nos treinos, quer na prova, de dia ou de noite. Isso foi bastante estimulante para mim. Lembro-me da sensação de cumprir as primeiras voltas à pista e de fazer a reta Mulsanne (Hunaudières), ainda sem as chicanes, onde chegávamos aos 200km/h, e de ver passar por mim os protótipos de Chris Amon, Master Gregory, entre outros, a 250, 270 km/h. Aquilo era um bocado assustador e exigia muita atenção na abordagem à curva Mulsanne mas conseguimos chegar ao fim na 13ª posição e vencemos a classe.» |