«O carro era muito instável porque estávamos num reino onde nunca tínhamos estado. Ninguém tinha alguma vez antes estado fosse no que fosse que andasse a mais de 321 km/h (200 mph), e de repente este monstro fazia 354 (220 mph), mas vagueava por toda a estrada enquanto o fazia. Estou certo de que toda a gente a um dado momento se tinha cruzado com um 917 e ficou assustado loucamente com ele. E isso não era algo de mau porque descobrimos que quando passávamos pelos Esses, através do Tertre Rouge a caminha da recta, todos os outros se chegavam à direita e esperavam até que passássemos. E assim funcionou bastante bem na maior parte do tempo, excepto numa altura em que no meio da noite fiz Tertre Rouge e comecei a acelerar pela recta fora [a das Hunaudières]. E lá estava eu, a fazer 354 km à hora e apareceram um par de 911s no lado direito, e o tipo detrás obviamente que não se apercebeu que um 917 estava a chegar e a cerca de metade da recta dentro decidiu começar a ultrapassar o carro à sua frente. Bem, eu ia a 354 e eles iriam a cerca de 257 km/h (160 mph), por isso iria levar uma eternidade para o tipo ultrapassar um carro semelhante e parar não era questão, por isso tive de continuar com duas rodas sobre a erva e duas rodas no que sobrava de estrada. Por isso este foi o único problema, até que a cobertura da caixa de velocidades se partiu, o que foi uma pena.» |