1981 «Em relação ao primeiro aspecto, o problema já não se põe porque eliminámos a quinta velocidade das nossas caixas, portanto já não pode partir» - (Em relação à quebra dos pinhões da 5ª velocidade no ano anterior) - «Falando seriamente, penso que não vamos ter qualquer problema com as nossas transmissões. Repare que montámos a caixa de quatro utilizada nos Porsche 917/30 que corriam na Can-Am e cujo motor debitava qualquer coisa como 1100 cv. O motor que trouxemos a Le Mans debita um pouco mais que metade dessa potência, ou seja, exactamente 620 cv. Por outro lado, a utilização deste motor derivado do grupo projectado para Indianápolis, aumentado para 2,6 litros, dispensa a utilização de uma caixa de 5 velocidades, dada a maior zona de utilização. Isso responde também ao problema que encontrámos há dois ou três anos com os êmbolos. Efectuámos testes intensivos com este motor no banco e, com a ajuda de um computador, reproduzimos todas as solicitações de Le Mans (acelerações, travagens, mudanças de caixa, etc) e fizemos com que os nossos carros cumprissem esse ciclo, horas e horas num banco de rolos especialmente construído para o efeito. Quanto ao problema das rodas, o novo desenho encontrado pelos nossos técnicos evita que o pneu começe a saltar da jante como aconteceu em 1979, nos treinos.» |