1988 «Realizámos uma longa reunião e não foli encontrada nenhuma explicação para o rebentamento do pneu, pelo que de acordo com a Michelin, a Mercedes e os nossos pilotos, decidimos retirar-nos pois não estavam reunidas as condições elementares de segurança. Quando um pneu rebenta por ter sido afectado por uma pedra ou por ter rodado sobre a berma, é algo que pode ser aceite, apesar de se passar a 360 km/h, no entanto, quando não há razões aparentes para o acidente, tudo é diferente. Examinamos todas as peças destruídas, bem como os pneus e não sabemos o que se passou. Alinhar na corrida nestas condições representaria um grande risco para o público, para os pilotos e para a organização.» |
1988 «Uma volta antes o de Niedzwiedz parara nas boxes e os responsáveis da Michelin não viram esses rasgos de que agora falam, num carro como o Sauber, é por vezes difícil de detectar essas anomalias apesar de inspecionarmos os pneus, em cada paragem nas boxes. Só lamentamos que a Sauber não tivesse querido ir a Clermont Ferrand, nem que não tenha querido utilizar os pneus do ano passado que considerou desadaptados à nova geometria da suspensão. Peter Sauber não preparou Le Mans como pretendia, pois não teve tempo. O seu carro tem o dobro da carga aerodinâmica do Porsche, a velocidade igual, e se é verdade que o Porsche está aerodinamicamente ultrapassado, ainda assim a carga é demasiada sobretudo num circuito onde o apoio é tradicionalmente pequeno. Em face disto, temos que considerar que a decisão é sem dúvida um pretexto. resta saber qual!...» |