Resumo da corrida
| Depois de uma tripla no ano anterior, a Audi reconciliou-se com a vitória graças ao seu fabuloso R8. Fê-lo corn uma dobradinha sob o olhar atento de Ferdinand Piëch que baixou a bandeira tricolor à partida. |
A meteorologia caprichosa dos dias 16 e 17 de Junho de 2001 em La Sarthe prometia uma prova mais que movimentada. Efectivamente, o sol mal apareceu, dando lugar aos aguaceiros e até a trombas de água que ofereceram uma pista particularmente traiçoeira. A partir da quarta volta, as enormes nuvens negras rebentaram sobre o circuito e algumas zonas tornaram-se quase impraticáveis. As primeiras despesas ficaram à conta de Stefan Johansson, que embateu com o seu Audi na grade de protecção de Indianápolis. A Arnage e a Porsche dividiram entre si um verdadeÌro bailado de piões, sempre assistidos pelos comissários de pista. O Audi n.º 3 andou às reviravoltas e o mesmo aconteceu ao Saleen n.º 61, o Courage n.º 18 fez uma incursão até ao relvado, e o Chrysler n.º 58 também abraçou uma grade. Convém acrescentar que a partida foi dada numa pista praticamente seca e que todos os carros estavam equipados com pneus slick, o que veio baralhar rapidamente todos os prognósticos que apostavam nos dois protótipos fechados Bentley de motor Audi, conseguindo um deles mesmo assim o terceiro lugar mas também nos Dome de motor Judd ou nos Courage C60 que naufragaram no dilúvio. Neste traçado difícil, os Porsche 911 GT3 RS ficaram com a parte de leão com seis tripulações presentes nos doze primeiros lugares. O abandono de Theys e do seu Audi n.º 3 por causa da transmissão, não impediu que os seus dois irmãos travassem um duelo à distância pela liderança, apesar dos sete minutos perdidos pelos dois para mudarem de caixa de velocidades. Não faltaram incidentes na corrida: avarias e pequenos piões, felizmente sem consequências graves. No começo da tarde, jã se estabelecera a classificação definitiva e só no fim de uma corrÌda que durou na realidade vinte e duas horas (113 minutos de neutralização) é que a Audi se impôs como um verdadeiro senhor. |
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